quinta-feira, 21 de abril de 2011

Restart leva rock colorido à Expogrande nesta noite


Fundada em agosto de 2008 por quatro estudantes, Pedro Lanza, Pedro Lucas, Koba e Thomas, a banda Restart alcançou rapidamente alta popularidade e começou a fazer shows no Brasil.

Seus integrantes tornaram-se nacionalmente conhecidos por serem um dos pioneiros no uso de roupas coloridas, principalmente calças, que fazem parte da vestimenta de músicos de música colorida.

Seu primeiro disco foi lançado em novembro de 2009, intitulado Restart. Ele trouxe três singles - "Recomeçar, "Levo Comigo" e "Pra Você Lembrar. A avaliação da crítica foi mediana, tendo recebido 3/5 estrelas do CanalPop e 3.5/5 da Allmusic.

O álbum "Restart" vendeu mais de 50 mil cópias, sendo certificado com disco de ouro e, posteriormente, com disco de platina, recebido no palco do programa Domingão do Faustão, da Rede Globo.

A banda Restart saiu como a maior vencedora do prêmio musical Video Music Brasil, exibido pela MTV Brasil, na edição de 2010, vencendo as categorias "Revelação", "Pop", "Artista do Ano", "Hit do Ano" (com Levo Comigo) e "Videoclipe do Ano" (com Recomeçar).

Serviço

Os ingressos custam R$ 16,00 inteira, e R$ 8,00 meia entrada, mais informações entre em contato 3029-9033 – JPL3 Produções

Banda Restart causa alvoroço em fãs no aeroporto da Capital

A banda paulista Restart, conhecida pelo visual colorido que chamou a atenção dos adolescentes, chegou nesta quinta-feira (21) a Campo Grande para sua apresentação na Expogrande 2011. Fãs do grupo teen esperavam ansiosas pela chegada dos artistas no aeroporto internacional da Capital.
Acho eles lindos, gosto das músicas e do jeito de se vestirem”, diz a estudante Andressa Pereira, de 13 anos, uma das inúmeras meninas que aguardavam a chegada dos ídolos.
Também ansiosa pelo show de hoje à noite, Thalita Raizer, uma estudante de 11 anos, afirma gostar não só da aparência dos meninos, mas também das canções. “As músicas são muito bonitas”, completa.
A banda
Formada em 2008, a banda conta com quatro integrantes, Pedro Lanza, Pedro Lucas, Koba e Thomas, todos estudantes. O primeiro disco do grupo foi lançado em 2009 e vendeu mais de 50 mil cópias. Em 2010, a banda foi a grande vencedora do Video Music Brasil, exibido pela MTV.
Alessandra de Souza

terça-feira, 19 de abril de 2011

“Criamos o happy rock, um gênero exclusivo da Restart”, diz guitarrista Pe Lu



Banda teen abre temporada 2011 com nova edição da Happy Rock Sunday, matinê promovida pela banda desde o ano passado
Happy Rock, definição: Restart. É com essa frase no telão que a banda abriu o primeiro show de 2011, realizado neste domingo (17) no Credicard Hall, em São Paulo. Antes do evento, o guitarrista Pe Lu conversou com o iG Jovem e explicou um pouco sobre o conceito. Criamos um gênero para poder fugir dos rótulos, criamos o happy rock, um gênero exclusivo da Restart, assim podemos fazer o som que quisermos e quando quisermos, ter liberdade criativa, filosofa.
Duas horas antes da apresentação, quase todos os 7500 lugares já estavam ocupados. Cada vez que o nome da banda era dito nos alto falantes, ou que os integrantes apareciam nos telões para anunciar o lançamento da biografia Coração na Mão A História Completa, os gritos tomavam completamente o recinto. A biografia, aliás, dará origem a um filme e as gravações devem começar em agosto, como conta Pe Lu. Se tudo der certo, no verão de 2012 o filme estará nas telonas.
Vestindo uma calça justa vermelha, camiseta azul-claro, blazer branco e tocando uma guitarra cor de rosa, o vocalista Pe Lanza talvez estivesse mostrando nas vestimentas o que o colega tentou explicar: a diferença do happy rock se dá, não tanto na música tocada, mas sim na atitude dos músicos. A nossa missão aqui hoje é espalhar o amor, diz Lanza, para delírio da platéia.
SHOW LOTOU O CREDICARD HALL, CASA COM CAPACIDADE PARA 7500 PESSOAS
Com quase todas as músicas cantadas pelo público, composto primordialmente de garotas na faixa de 10 a 16 anos, o show acalmou depois de, aproximadamente, cinco faixas. O grupo aproveitou a oportunidade para prestar uma homenagem à Bianca, uma das vítimas do recente massacre acontecido no Realengo, Rio de Janeiro. A garota era fã de Restart. Um louco tirou dela o direito de viver, de curtir a banda que gosta, disse Lanza antes de propor um momento de silêncio.
Depois disso, o grupo emendou a canção Pra Você Lembrar que foi seguida por Esse Amor em Mim, cantada por Pe Lu. Este foi um dos momentos mais marcantes do show: sozinho, Lu escolheu uma fã para subir ao palco e tocou os primeiros acordes da canção virado para ela. Quando o grupo voltou para acompanhá-lo, Lanza também fez sua parte: ajoelhou na direção da garota e tirou-a para dançar de rosto colado.
Mas esta não foi a única parte quente da apresentação. Uma das trocas de roupas do vocalista que mudou o figurino pelo menos quatro vezes aconteceu sobre o palco escuro, com apenas uma sombra ao fundo. Lanza fez uma espécie de strip-tease, aos berros do público, e vestiu um casaco preto com brilhantes, aberto no peito. Isso, antes de tirar a blusa por completo e terminar o show sem camisa, assim como Pe Lu.
CADA INTEGRANTE TEVE SEU MOMENTO A SÓS COM O PÚBLICO
Cada músico teve seu momento a sós com o público. Pouco depois de a banda tocar um pot-pourri com Vou Deixar, do Skank, Do Seu Lado, do Nando Reis, e País Tropical, de Jorge Ben, foi a vez do outro guitarrista, Koba, cantar as primeiras estrofes de Final Feliz. Antes, o baterista Thomas já havia tocado um solo por pouco mais de um minuto sozinho.
Ao fim da apresentação, Pe Lanza jogou diversas garrafas com água para o público e, inclusive, cuspiu boa dose da bebida nas fãs que estavam mais próximas do palco. Por que ele não cuspiu em mim? lastimava, às lagrimas, uma garota de aproximadamente 12 anos, que não recebeu a borrifada do ídolo.
O vocalista ainda atirou diversos objetos para o público, os mais disputados eram as toalhas com as quais havia limpado o suor momentos antes. Uma delas gerou disputa acirrada. O show já havia acabado e o público começava a se dispersar, mas chamava atenção um grupo de nove garotas, nenhuma com mais de um 1,50m de altura, formando um círculo e andando de lado pelo recinto. Cada uma delas tinha agarrado um pequeno pedaço de uma toalha preta – e ninguém iria abrir mão de sua parte. A solução? Cortar em pedacinhos. Alguém tem uma tesoura? gritavam.

A força das cores


Se você não vai às cores, elas vêm até você. É assim que funciona com a banda Restart, “a maior banda de pop rock do Brasil”, segundo oempresário Marcos Maynard. O grupo aumentou seu lastro de dominação juvenil ao lançar, na última quarta-feira, uma série de produtos que incluem bonecos, cadarços e jogo de cama – já são 500 itens licenciados.
A avalanche administrada por Pe Lanza (vocal e guitarra), Pe Lu (guitarra), Koba (baixo) e Thomas ( bateria) coincide com o lançamento do novo show do grupo em São Paulo.
A apresentação no gigante Credicard Hall (com capacidade para 6 mil pessoas) contará com nova iluminação, fogos de artifício, tecnologia de ponto, novas brincadeiras e uma canção inédita, composta especialmente para a ocasião.
Cadarços coloridos, parte do figurino da banda, agora podem estar também no seu pé; Os relógios, batizados de Restart Moving Collection, custam R$ 149,90Com apenas três anos de existência, o Restart pretende continuar dominando a cena do pop rock nacional. Para os próximos meses, um livro “Restart – Coração na Mão”, o DVD ao vivo e a trilha sonora do filme, que serão lançados pela Radar Records, e o filme propriamente dito, a ser lançado em janeiro de 2012 pela Paranoid Films, do premiado Heitor Dhalia e dirigido por Cisma, estão na agenda. Ufa...
O talento precoce dos paulistanos de 20 anos é definido assim pelo experiente empresário Marcos Mayanard – que, nos anos 80, lançou nomes como RPM, Capital Inicial e Balão Mágico: “A Restart é uma banda que tem quatro protagonistas. Artistas de talento acima da média como eles geram produtos que se identificam com seu público”, conta.
A dominação, portanto, não fica apenas restrita ao palco e às lojas de discos. Em www.restartshop.com.br, é possível adquirir todas as novidades da banda. E nem críticas ferrenhas, como a de Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, ou Lobão – que os chamou de “aberração da natureza” – parece incomodar.
entrevista
Marcos Maynard_empresário
Do RPM ao Restart em 30 anos
BOM DIA_  Como está sendo gerenciada essa avalanche de produtos do Restart?MARCOS MAYNARD_ O processo é gerenciado por mim. As imagens e logos foram aprovadas previamente pelo Koba, também designer da banda.

O sucesso do Restart é similar com o do RPM nos anos 80?É difícil comparar porque são épocas diferentes. Os artistas de rock dos anos 80 foram muito influenciados pelo momento político que viviam, pós-ditadura. A Restart vem de um momento político e econômico onde o Brasil começa a dar certo. Logicamente, as temáticas são absolutamente diferentes, mas se existe alguma semelhança seria que os dois artistas foram e são fenômeno indiscutível de fãsl.
 Não teme uma superexposição da banda?Isso só vai depender dos próprios artistas. Se eles tiverem fôlego para continuar criando músicas que se conectem com sua geração, terão vida longa.
Você se assusta com esse crescimento tão rápido do grupo no meio digital? Não, não me assusta, porque sempre estive conectado com o futuro. Quando dirigia companhias discográficas, fui o primeiro executivo a dar força para o iMúsica, que estava nascendo. Eu já sabia que o futuro era digital.
Quais são os próximos passos do Restart?Estamos lançando pela Saraiva o livro “Restart – Coração na Mão”, o DVD ao vivo e a trilha sonora do filme, que serão lançados pela Radar Records. Além disso, tem o filme propriamente dito, a ser lançado em janeiro de 2012.
Como avalia esse sucesso da banda em tão pouco tempo? São músicos de primeira linha, o que muita gente não acredita. Estudaram em conservatório e se prepararam para a carreira. É uma banda de quatro protagonistas.

domingo, 3 de abril de 2011

Raio-X de estilo: inspire-se no visual colorido e personalizado do Restart

Banda abusa das calças skinny, camisetas customizadas e acessórios divertidos.


.Divulgação/-O figurino do Restart virou marca registrada da banda e está sendo imitado por fãs que amam o colorido das roupas, as peças customizadas e os acessórios divertidos. Hoje, tudo o que os rapazes do grupo vestem é pensado e avaliado com antecedência, por eles mesmos e pela figurinista Malena Russo. Mas nem sempre foi assim. 

“Nosso visual colorido aconteceu naturalmente. Estávamos fazendo o primeiro ensaio de fotos, tínhamos várias idéias e não sabíamos o que fazer. Até que alguém chegou com uma calça colorida. Como queríamos um clima alegre, brincalhão, que tivesse a cara da banda, resolvemos adotar”, diz Pelu. 
Segundo o músico, no início rolou um certo preconceito, as pessoas não entenderam, principalmente alguns pais. “Nos anos 60 e 80 era tudo muito mais colorido. Mas nossos fãs entraram na onda e começaram a imitar o estilo.”
Ao perceberem que eram uma influência para os jovens, os rapazes começaram a enxergar a moda de forma consciente e chamaram a figurinista para dar vida às suas ideias. Entre as peças mais usadas pelo Restart, estão calças coloridas skinny, inspiradas no short vermelho e colado de Axl Rose, camisetas divertidas, como as de personagens animados usadas por Slash. “Gostamos também do Alexandre Herchcovitch, que é super in, tem bom gosto. Lady Gaga também é uma inspiração, um exemplo de quem passa uma mensagem através da moda. Moda é arte”, avalia Pelu.

Confira abaixo as peças de roupa que viraram marca registrada do Restart.